domingo, 29 de novembro de 2009

Ode ao Travesseiro


Tu que já secastes minhas lágrimas
Tu que me fazes sonhar
Tu que afagastes minhas mágoas
Tu que deixas sobre ti amar...

Saco de algodão, saco de penas
Cheio de solidão, cuvas não tênuas

Já guerreastes comigo
Em uma briga não letal
Fostes meu escudo, meu amigo
Companheiro imortal

Despejo em ti minha mente pesada
Desde os tempos de menino bagunceiro
Escrevendo para ele que nunca me pediu nada
Meu amigo, Travesseiro.

(Pablo Fonseca)

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